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Deformação, de Albers, Vera. Editora Perspectiva Ltda., capa mole em português, 1980

  • Ano de publicação: 1980
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Literatura e ficção.
  • Subgênero: Ficção.
  • Número de páginas: 84.
  • Dimensões: 140 mm largura x 210 mm altura.
  • Peso: 114 g.
  • ISBN: 9788527304474.

Características principais

Título do livro
Deformação
Autor
Albers, Vera
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Perspectiva Ltda.
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
1980

Outras características

  • Quantidade de páginas: 84

  • Altura: 210 mm

  • Largura: 140 mm

  • Peso: 114 g

  • Gênero do livro: Literatura e ficção

  • Subgêneros do livro: Ficção

  • ISBN: 9788527304474

Descrição

Deformação, de Vera Albers, desenvolve-se sobre um plano de análise introspectiva, de contínua obcecante autoconfissão - e também autocrítica - o que remete logo a certos aspectos característicos da produção de Bergman, particularmente de sua última fase. Trata-se de um discurso aparentemente fragmentado, em ritmo como que soluçantes, cujas senhas dão a impressão de um divagar contínuo. Um pouco como o pensamento deixado livre, tão típico do devaneio, em que as imagens se superpõem, se aglomeram e desnudam o lado mais recôndito da sensibilidade. O estilo incorpora os módulos mais recentes: uma boa dose de experimentalismo, certas experiências futuristas e principalmente elementos ideogramáticos de poéticas ligadas às línguas orientais. É claro que estas variações estilísticas, em seu alternar-se, só adquirem sentido na medida em que se adequam a um certo conteúdo, ou seja, a estrutura vagante deve tornar-se portante (e vice-versa). No caso de Vera Albers fica claro que as duas se interpenetram. A estrutura vagante (uma experiência humana) liga-se ao fato objetivo, de caráter ,marcadamente cultural, à estrutura portante, com frequentes referências a autores, a máximas, a conclusões de cunho filosófico e social. Mas o continuam do relato está nesse viés amargo de sabor autobiográfico no qual prevalecem dois elementos de fundo: o senso de culpa e a tentativa de remediar a isto, não apenas com uma escavação autocrítica, mas sobretudo com uma insistência formal. O que resulta é um desenho delicado, onde a fragmentação do período serve de suporte importante para a recuperação de uma 'musicalidade' que, obviamente, consente estabelecer uma base funcional para conteúdo, tecido de experiências.

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