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Com os séculos nos olhos, de Marques, Fernando. Editora Perspectiva Ltda., capa mole em português, 2014

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  • Ano de publicação: 2014
  • Capa do livro: Mole
  • Gênero: Literatura e ficção.
  • Subgênero: Artes cênicas.
  • Número de páginas: 368.
  • Dimensões: 155 mm largura x 220 mm altura.
  • Peso: 518 g.
  • ISBN: 9788527310192.

Características principais

Título do livro
Com os séculos nos olhos
Autor
Marques, Fernando
Idioma
Português
Editora do livro
Editora Perspectiva Ltda.
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2014

Outras características

  • Quantidade de páginas: 368

  • Altura: 220 mm

  • Largura: 155 mm

  • Peso: 518 g

  • Gênero do livro: Literatura e ficção

  • Subgêneros do livro: Artes cênicas

  • ISBN: 9788527310192

Descrição

O livro de Fernando Marques chega em momento de retorno do teatro musical aos palcos brasileiros, embora com formato e intenção diversos dos de seus antecessores - o teatro de revista e o de contestação política -, mas com a afluência de público e prestígio renovados, reatualizando-se ainda a iminente necessidade de especialização de atores e técnicos. Que relações este revival do teatro musical guarda com o momento de predomínio das revistas no Brasil, na passagem do século XIX para o XX, e o que aprendeu (e esqueceu) das peças de viés políticos produzidas no insuportável calor da hora, em reação ao regime de exceção implantado no país após 1964? São questões que este trabalho ajuda a pensar. O recorte histórico privilegiado no livro são os 15 anos do período mais duro da ditadura militar no Brasil - de 1964 a 1979 -, momento em que o teatro, sobretudo no eixo Rio-São Paulo, assume papel de destaque na luta contra o regime e a censura. O autor constrói pontes entre certa tendência não realista do Teatro de Arena e uma linhagem que remonta às revistas, com suas cenas epicamente recortadas e libertas das amarras realistas. Também mostra como os musicais políticos do Opinião, em outra vertente, vão beber em fontes da cultura popular, apropriando-se de elementos da tradição, como cordel, bumba meu boi, carnaval ou mamulengo. Ao mesmo tempo, a vanguarda do teatro político internacional, com Piscator e Brecht, era recorrentemente mobilizada. Do amplo panorama analítico sobre textos dramáticos e encenadores (ao menos oito peças/encenações são privilegiadas pelo trabalho), emerge outro painel, de igual interesse, que é o da crítica produzida sobre esses espetáculos, no momento de seu aparecimento ou posteriormente. Desde os anos 1940, o surgimento de uma dramaturgia efetivamente brasileira foi exigindo a conformação de uma nova crítica, igualmente antenada a essas tentativas de configuração de um sistema teatral brasileiro e ao que acontecia no exterior (com reflexos no país).' - Gilberto Figueiredo Martins, ensaísta e professor de Teoria da Literatura da Unesp (Assis/SP).

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