Livro A Mulher De Nanquim
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Características principais
Título do livro | Livro A Mulher de Nanquim |
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Autor | Alexandre Veloso de Abreu |
Idioma | Português |
Editora do livro | Biblioteca 24 horas |
Outras características
Gênero do livro: Conto
Tipo de narração: Conto
Idade mínima recomendada: 16 anos
Idade máxima recomendada: 100 anos
ISBN: 9788541603546
Descrição
O livro A mulher de nanquim, de Alexandre Veloso de Abreu, compõe-se de trinta e quatro contos, um Prólogo e um Epílogo. Como lenda, mito, ou histórias que inundam a imaginação, propõe enigmas a serem desvendados pelo leitor. As histórias sucedem-se em encaixe, tornando o ato de narrar um procedimento cíclico, especular e infinito. Interessa ao narrador recontar histórias que podem ser encontradas na cadeia de relatos pertencentes à memória coletiva, patrimônio da humanidade, típica atenção para os temas universalmente focalizados na literatura. Ler as imagens que se inscrevem como tatuagem no corpo da mulher de nanquim, equipara-se, pois, a construir um texto, aceitando o desafio de um mundo marcado pela proliferação de imagens. No livro, no entanto, as imagens não chegam a ser tão significativas a ponto de prescindirem do texto. Com efeito, os dois elementos narrativos revestem-se de igual importância na construção dos contos, podendo-se mesmo afirmar que neles as imagens funcionam como ícones que, acionados, dão início aos relatos. Setas regressivas que trazem de volta o adolescente no adulto, as narrativas, embora estejam direcionadas para o arquetípico, buscam apoio no histórico, quando se faz necessária a ambiência congenial para o florescimento do aventuresco, do fantasioso e do heroico, como pode ser visto na saga de IBN. Diálogo vivo com o passado, com o inesperado, com o perturbador, com o novo que se interpenetra na fantasia da criança que permanece no homem, os contos instigam associações de ideias, sem perder-se em generalizações impertinentes. O epílogo não sintetiza ou finaliza a rede de histórias contadas/ouvidas, apenas finaliza o enunciado deste específico narrador que acionou vinte e nove ícones, incrustados no corpo da mulher de nanquim. O procedimento assinala um convite implícito ao leitor para que ele, tendo conhecido algumas dessas inumeráveis histórias, tenha se deixado seduzir por elas a ponto de querer acionar outros ícones e recontar, a seu modo, outras histórias. Maria do Carmo Lanna Figueiredo